Em 2007 tive de resolver uma questão antiga sobre observação de estrelas: porque uma estrela de b-v = +0,2 parece ser mais brilhante que uma estrela de b-v = +1,0 com mesma magnitude visual? O constante adiamento para esta pergunta estava me atrapalhando na AAVSO, onde as comparações são fundamentais. Elaborei um diagrama que se adaptou muito bem a uma função linear (retas) onde o índice mais visível é b-v=+ 0,4. Á partir desse valor os demais se sucedem para cima e para baixo proporcionalmente considerando o +0,4 como o ponto central 0,0: assim sendo o b-v = +0,2 seria, para a visão humana, igual ao b-v = +0,6; o índice 0,0 seria de igual brilho ao +0,8; -0,2 seria igual ao +1,0; sempre tendo o +0,4 como central. Mas a coisa se complicou em um ponto: a minha luneta tem filtro ultravioleta! Ela restringe as cores mais próximas ao azul dificultando minhas observações. Tive de fazer muitas comparações com outros sistemas de lentes brancas, sem filtro UV, para concluir que no caso específico dos filtros UV, os índices b-v< 0, azuis, estariam 0,1 mais distantes do +0,4; desta forma -0,2 com UV pareceria o +0,7. Feito isso, tive de rever todas as minhas observações para a AAVSO (345 dados), para 2007, mas me deu a tranquilidade de gerar dados mais confiáveis que, muitas vezes, se tornam referências para outros observadores.
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Ao longo de 2007 tive ainda fôlego para iniciar uma página totalmente dedicada às minhas observações de estrelas variáveis (
http://br.geocities.com/ajcbhbr/estrelasvariaveis.htm ) vindo a confirmar que a observação de variáveis é a minha maior motivação em Astronomia nesses últimos anos!!!