Obrigado a todos!
Até certo ponto dá-me gozo escrever isto, porque não sou obrigado
É quando calha; e felizmente tem calhado nestas últimas vezes que fui para a rua!.. Mas se me sentisse obrigado a escrever um a cada vez que fizesse alguma coisa, a qualidade ia piorar, de certeza!
"uma Pedra"
:-D ahah! boa, pois é!..
tal acidente apenas se verificou consoante a nossa localização no espaço-tempo...
É bem verdade, e nem é preciso teoria da relatividade para isso
Uma outra testemunha ocular no Norte do país veria a Lua mais a sul, mais perto do centro das pleiades, e alguém em Lisboa começaria a ver o acidente uns escassos minutos mais tarde que alguém em Elvas.. Portanto o espaço e o tempo estão aqui metidos ao barulho
conta la como fizeste o video..foi com uma webcam?Ou nao e sensivel q xegue???
Se tivesse sido de dia, algum fotógrafo chamar-lhe-ia "
timelapse photography".. Por assim dizer, é tirar fotos de x em x tempo, e no fim usar essas fotos como as
frames de um vídeo.. Simples.
Usei o K3CCDTools para capturar as imagens, e ele produz logo um vídeo com as imagens. O problema deste é que não vem comprimido, e 300
frames de 640x480 ocupam 120MB !! Ainda para mais eu não pensei bem no
frame rate que ia querer na animação final, e comecei por tirar imagens de 5 em 5 segundos.. Quando vi que aquilo ia ser um exagero, aumentei para 20 segundos de intervalo entre fotos. Este vídeo corresponde só à parte das fotos de 20 em 20, porque não tive paciência para aproveitar 1 de 4 em 4 fotos da parte do vídeo com 5 segundos de intervalo. Podia ter feito, e o vídeo ficava mais comprido e mostrava a Lua a vir de mais de fora do campo.. Ora se as fotografias foram tiradas de 20 em 20 segundos, e se o
framerate final for de 10 imagens por segundo, isto dá um vídeo 200x mais rápido que a realidade
As
frames foram extraídas para fora do vídeo com o IRIS; registadas (alinhadas) numa estrela para não se ver andar para cima e para baixo devido à montagem não estar bem alinhada ou outras coisas inesperadas; e meti-lhes o texto em cada frame no IRIS também, uma-a-uma (por isso é que só há texto em "algumas"
frames do vídeo
(A linha de comandos do IRIS é um espectáculo para isto.. Podia ser melhor se aceitasse scripts mais potentes, mas assim também funciona); no fim, foi só preciso gravar em bmp, e no windows movie maker (era o que havia) fazer o vídeo com as imagens (nas opções usei os valores mais baixos possíveis para a transição e duração de cada imagem)
Não fiz nenhum processamento a cada imagem, e a exposição de cada uma foi algures entre 1/50 e 1/200 talvez.. O telescópio é F/8, portanto acho que uma webcam qualquer também dá para isto.. No meu caso usei a Atik-2HS, que não passa de uma webcam algo modificada e com um CCD a preto e branco..