Viva Paulo,
Não tenho experiência com essa montagem. O que posso sugerir é experimentes primeiro, como já fizeste com a M45. Experimenta a desalinhar um pouco a montagem da polar intencionalmente e, sem guiar, tirar uma exposição com (por exemplo) o dobro do tempo do período do sem-fim. Depois olha para a imagem e vê o aspecto dos rastos de estrelas. Sabendo a Declinação da zona que fotografaste, e a escala da imagem (arc-segundos por píxel) consegue-se estimar o Erro Periódico vendo quanto é que o rasto ondulou à volta da "linha recta".
Essa é uma forma.. O que importa ver aí, até nem é se o erro periódico é grande, é mais se ele dá grandes solavancos. Nas alturas em que ele mexer muito em pouco tempo é quando a guiagem vai ter mais trabalho em manter o telescópio no sítio.
Enquanto houver guiagem o erro periódico interessa pouco, se for suave.
Isto que digo é porque primeiro convém o próprio dono convencer-se que precisa mesma das coisas, antes de realmente se meter em complicações para as ter
Que câmara tens para guiagem? Uma webcam "normal" a cores? Uma webcam modificada a preto e branco? Ou algo mais dedicado? (Uma ST-4, mesmo?)
Uma forma de testar a guiagem pode ser com uma exposição da duração do período do sem-fim, e depois ver se as estrelas ainda estão redondinhas. Se for esse o caso, não acho necessário gastar mais dinheiro em acessórios.
Mas claro, quanto menor o erro periódico mais se facilita o trabalho de guiagem. Pode ser o caso se as exposições do guia ficarem mais longas (estrelas guia mais ténues) ou se passar uma nuvem e a câmara guia deixar de ver a estrela por uns tempos..
Mas na minha óptica, sugiro primeiro gastar um certo tempo a conhecer a montagem e o telescópio e a câmara e só depois quando se conhecer bem então avançar para obras
PS - o NSV (New Short Version) foi um bom investimento, com mais back focus que o "normal"