A teoria é muito importante na Astronomia...mas o frio nos ossos, a falta da chave de fendas, observares a olho nú ou binóculos, apenas com uma carta celeste (e já num nível melhor, nem com isso)...estamos a falar de uma escola muito, muito boa...acredita...
Mas isto é apenas a minha opinião meramente pessoal
Epá, eu até concordo.. Mas ssssssshiu!!... Isso não é para dizer!..
Acho que se um gajo sobrevive ao frio, às frustrações, aos pesadelos de faltar material e de se esquecer de coisas, e todos os contratempos técnicos, psicológicos e de conhecimento envolvidos, então vai conseguir progredir na astronomia mais facilmente..
Eu já fui todo lampeiro, para o meio do mato com colegas de observação, a pensar que ia tirar umas "g'andas fotos", e quando acabei de alinhar a minha montagem verifiquei que a luzinha do comando estava a piscar porque as pilhas estavam em baixo! Como eram precisos 6Volt, e toda a gente ali à volta só tinha baterias de 12V, a boa vontade daquela gente toda não me conseguiu ajudar. E lá fiquei eu a ter que observar, conversar com eles, ir bisbilhutar nos telescópios deles, etc.. E Pronto lá fui aprendendo outras coisas que não sabia também..
Mas além de tudo isso que aprendi nessa noite, pelo convívio, foi também quando cheguei a casa, e a montagem já trabalhava!!!
Aqui o Tó-Tó do eu, não sabia que o "piscar" não quer dizer "pilha vazia"! Quer dizer "pilha fraca".. Ou seja, podia ter tirada fotos na boa. E essas pilhas ainda me deram para mais uma meia-dúzia de noites.
Portanto realmente um gajo aprende muuuuito com os contratempos e com as dificuldades, das mais variadas formas - e além disso isso são coisas boas para "enrijecer" o pessoal - mas eu pessoalmente não tenho coragem para sugerir a alguém que faça isso de forma planeada!
Agora há coisas que são certas! saber ler um mapa aprende-se no papel muito melhor (e "mais bem" aprendido) do que num computador ou sistema GoTo. E há muito mais que se lhe diga em alguns dos "métodos antigos", aprefeiçoados durante décadas, comparado com os novos, que parecem melhores e mais faceis, mas que poucos aprefeiçoamentos têm.