Autor Tópico: Telescópio capta choques de cometas a 700 anos luz da Terra  (Lida 1971 vezes)

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Offline PauloSantos

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Telescópio capta choques de cometas a 700 anos luz da Terra
« em: Fevereiro 13, 2007, 12:53:32 pm »
O telescópio espacial "Spitzer", da Nasa, captou a colisão de cometas em torno de uma estrela morta a cerca de 700 anos-luz da Terra, informou hoje o Laboratório de Propulsão a Jacto (JPL).

A estrela encontra-se no centro da nebulosa de "Hélix", e a nuvem de gás que a envolve dá-lhe a aparência de um olho gigantesco, disse o JPL num estudo que será publicado no mês que vem pelo periódico "Astrophysical Journal Letters".

"Surpreendeu-nos ver tanto pó ao redor desta estrela. Deve ser oriundo de cometas que sobreviveram à morte do seu sol", disse Kate Su, astrónoma da Universidade do Arizona e autora do relatório.

A nebulosa de "Hélix", na constelação de Aquário, formou-se quando uma estrela similar ao nosso Sol morreu depois de se desprender das suas camadas mais externas.

A radiação dessa estrela morta, também chamada "anã branca", aquece o material expulso, causando uma fosforescência que foi captada pelo telescópio infravermelho do "Spitzer".

Segundo os cientistas, o pó da nebulosa é causado pela colisão de cometas nos limites externos do sistema como consequência da alteração das suas órbitas produzidas pela morte da estrela.

Fonte: Agência EFE in Yahoo News
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Offline PauloSantos

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« Responder #1 em: Fevereiro 13, 2007, 08:58:03 pm »

Mas q imagem fantástica :o
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« Responder #1 em: Fevereiro 13, 2007, 08:58:03 pm »

Offline Emanuel

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« Responder #2 em: Fevereiro 14, 2007, 12:04:42 am »
Realmente a imagem está tão espectacular que eu não resisti e já a coloquei como wallpaper no meu computador! :mrgreen:
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Offline rogercrespo

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« Última modificação: Janeiro 01, 1970, 01:00:00 am por rogercrespo »

Offline PauloSantos

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« Responder #4 em: Fevereiro 14, 2007, 12:37:36 am »
Boa roger.
Cada uma melhor q outra :o
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Offline PauloSantos

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« Responder #5 em: Fevereiro 14, 2007, 12:50:21 am »
Mais do mm:

Um enxame de cometas em colisão está entrelaçando um poeirento "manto de morte" para um distante corpo estelar e a providenciar aos astrónomos raras provas que certos sistemas solares podem sobreviver ao fim dos seus respectivos sóis.

Usando o telescópio espacial da NASA, Spitzer, os astrónomos avistaram uma nuvem de gás e poeira em torno de uma estrela morta, chamada anã branca, na Nebulosa da Hélice, localizada a 700 anos-luz na direcção da constelação de Aquário.

"Ficámos surpreendidos por ver tanta poeira em torno desta estrela," disse o membro da equipa de estudo, Kate Su, da Universidade do Arizona. "A poeira deverá estar a vir de cometas que sobreviveram a morte do seu sol."


Uma anã branca brilha em vermelho no centro de uma nuvem de gás e poeira na Nebulosa da Hélice, a 700 anos-luz na direcção da constelação de Aquário.
Crédito: NASA, JPL, Caltech.


A anã branca foi formada quando uma estrela, muito parecida com o nosso Sol, morreu e libertou as suas camadas exteriores. A radiação do ainda quente núcleo da anã branca aqueceu o material expelido, fazendo-o brilhar com vívidas cores.

O resultado é uma colorida e enorme estrutura que se parece com um olho gigante, espreitando maliciosamente através dos céus.

Os astrónomos há muito que estudam a anã branca no centro da Nebulosa da Hélice, mas nunca se tinha detectado poeira até agora. Usando os olhos infravermelhos do Spitzer, Su e sua equipa avistaram um disco de poeira em torno da estrela morta a uma distância entre 35 e 150 UA (uma unidade astronómica, UA, é a distância entre o Sol e a Terra).

A existência do disco de poeira foi uma surpresa. Os astrónomos pensavam que a estrela tinha expelido toda esta poeira do seu sistema quando morreu e libertou as suas camadas exteriores.

Os astrónomos por isso pensam que o disco foi formado a partir de poeiras libertadas durante colisões de cometas. Observações detalhadas recentes de cometas a partir de missões como a Deep Impact confirmaram que são gigantes bolas de gelo, poeira e partículas rochosas ligadas pela gravidade.


Esta ilustração demonstra um cometa sendo despedaçado em torno de uma estrela morta, ou anã branca, chamada G29-38. A observação do Spitzer foi a primeira prova observacional que os cometa podem sobreviver ao fim dos seus sóis.
Crédito: NASA, JPL, Caltech


A anã branca da Nebulosa da Hélice foi provavelmente há muito tempo uma estrela como o nosso Sol, rodeada por um exército cósmico de cometas, asteróides e possivelmente planetas, pensam os astrónomos.

Quando a estrela morreu, passou primeiro por uma fase de gigante vermelha, inchando até um tamanho colossal e engolindo os seus planetas interiores (a Terra irá um dia ter o mesmo destino). Os mundos exteriores, asteróides e cometas poderiam ter sobrevivido, mas as suas órbitas, anteriormente "estáveis", teriam sido terrivelmente destabilizadas, pondo-os até em rotas de colisão uns com os outros.

Como parte do final da sua vida, a inchada estrela expeliu as suas camadas exteriores, até que apenas um núcleo, pequeno, denso e relativamente frio - a anã branca - permaneceu. Entretanto, as confusas colisões de cometas continuaram a ocorrer nos frios limites do sistema solar.

Estas descobertas são provas raras que objectos, tal como planetas, cometas e asteróides, podem sobreviver à morte das suas estrelas. Em Janeiro do ano passado, astrónomos usando o Spitzer também descobriram um disco de detritos em torno de uma distante anã branca, chamada G29-38. No entanto, esse disco era muito mais pequeno e localizado mais perto da sua estrela.

Estas descobertas também podem ajudar a explicar o mistério que rodeia a anã branca da Nebulosa da Hélice. Observações prévias mostraram que a estrela morta estava emitindo raios-X altamente energéticos - algo que uma estrela fria e morta não deveria fazer.

Mas se os cometas e outros objectos estão colidindo uns com os outros em torno da anã branca, tal como as observações sugerem, então alguns destes detritos poderão caír na anã branca e despoletar libertações de raios-X.

"Os raios-X de alta energia eram um mistério por resolver," disse o membro da equipa de estudo, You-Hua Chu, da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign. "Agora, podemos ter descoberto uma resposta no infravermelho."

Fonte: Centro de Ciência Viva do Algarve
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Offline branco21

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« Responder #6 em: Fevereiro 15, 2007, 06:58:06 pm »
Citação de: "PauloSantos"
Mais do mm:

Uma anã branca brilha em vermelho no centro de uma nuvem de gás e poeira na Nebulosa da Hélice, a 700 anos-luz na direcção da constelação de Aquário.
Crédito: NASA, JPL, Caltech.



A imagem aí representada apresenta cor verdadeira? De qualquer forma, é linda.  :)
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« Responder #6 em: Fevereiro 15, 2007, 06:58:06 pm »