Nebulosa IC 1396Crédito: Russell Croman.Russell Croman obteve esta espectacular imagem do complexo IC 1396 a partir do seu observatório no Texas, Estados unidos da América. Nela são visíveis o aglomerado de estrelas e a respectiva nebulosidade envolvente, sendo de particular destaque a nebulosa "Tromba de Elefante", visível na parte central, em baixo. Esta nebulosa é um glóbulo escuro de gás e poeira que se encontra em processo de erosão devido à radiação emitida pelas estrelas envolventes. Muitos outros glóbulos são visíveis na imagem, aparecendo como manchas escuras contra o fundo brilhante. Para a obtenção desta imagem foram usados filtros para captar a luz proveniente de enxofre, hidrogénio e oxigénio.
Nebulosa N44CCrédito: Donald Garnett (U. Arizona), Hubble Heritage Team, NASA.
Telescópio: Hubble Space Telescope (HST).A nebulosa N44C é uma nebulosa de emissão situada na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia vizinha da nossa galáxia Via Láctea. N44C é algo estranha, dado o seu brilho não poder ser justificado pela presença de nenhuma estrela conhecida no seu interior, suficientemente quente para a fazer emitir a radiação que emite. Uma hipótese é que a estrela central que se conhece poderá ter uma estrela de neutrões como companheira. Esta estrela de neutrões seria então responsável pela emissão de raios-X altamente energéticos, o que justificaria o nível de excitação dos gases que compõem a nebulosa. N44C tem cerca de 125 anos-luz de extensão.
Nebulosa Tromba de Elefante em IC1396Crédito: NASA/JPL-Caltech/W. Reach (SSC/Caltech) & Canada-France-Hawaii Telescope/J.-C. Cuillandre/Coelum, Digitized Sky Survey.
Telescópio: Telescópio Espacial Spitzer (infravermelho), CFHT (óptico).O Telescópio Espacial Spitzer da NASA recentemente lançado obteve esta imagem de infravermelho da nebulosa Tromba de Elefante, evidenciando um claro contraste com a nuvem opaca observada na banda óptica (imagem à esquerda). Esta nebulosa é uma nuvem escura elongada situada no interior da nebulosa de emissão IC1396. Localizada a cerca de 2450 anos-luz de distância, esta nuvem é uma concentração de gás denso onde se estão a formar novas estrelas. Na banda óptica ela surge como uma silhueta visível contra o fundo estelar. Observada no infravermelho ela revela no seu interior inúmeras estrelas jovens em formação. É através de telescópios de infravermelho como o Spitzer que os astrónomos conseguem penetrar no interior destas nuvens e revelar os seus segredos.
NGC1068 - Ventos de um buraco negroCrédito: NASA/CXC/MIT/UCSB/STScI.
Telescópio: Chandra.Esta imagem composta em raios-X (azul e verde) e no óptico (vermelho) da galáxia activa NGC1068 mostra gás a ser emitido a alta velocidade como vento proveniente do centro de uma buraco negro supermaciço. Na imagem são ainda visíveis regiões de intensa actividade de formação de estrelas nos braços espirais da galáxia. Observações realizadas com instrumentos a bordo do satélite Chandra permitiram conhecer a composição, a temperatura e a velocidade do gás ejectado. Estas mostraram que a composição do material de que é formado este vento galáctico é semelhante à da atmosfera do Sol, excepto no facto de conter menos oxigénio, e que possui uma temperatura de 100000 graus Celsius. A velocidade média do gás é de cerca ... 1.5 milhões km/h!
Nebulosa BoomerangCrédito: J. Biretta (STScI), Hubble Heritage Team, (STScI/AURA), ESA, NASA.
Telescópio: Hubble Space Telescope (HST).A nebulosa Boomerang parece ter sido formada a partir de um vento de alta velocidade de gás e poeira que emana de uma estrela central velha. O que confina este vento, que parece atingir velocidades da ordem de 600000 km/h, é ainda um mistério. Poderá ser a existência de um disco central denso ou a existência de fortes campos magnéticos. Pensa-se que esta nebulosa está a evoluir para a fase de nebulosa planetária, estágio final de evolução de determinadas estrelas quando esgotam o "combustível" que lhes permite brilhar. A nebulosa Boomerang estende-se por mais de 1 ano-luz e situa-se a cerca de 5000 anos-luz de distância.
Fonte: Portal do Astrónomo