Depois de uma chuvada, existe muito menos poeira no ar, tornando muito melhor a visibilidade. Depois de uma trovoada, ainda melhor pois o ar fica ionizado, melhorando ainda mais a visibilidade. São das melhores alturas para se fazer fotografia de paisagem.
Isso resulta nas máquinas analógicas mas não nas digitais. E porquê? Por uma razão que não lembra ao diabo, mas que faz parte da própria tecnologia: em termos de comparação, a quantidade de luz que chega ao filme de prata é de 4 a 6%; no digital é de 60 a 70%. A partir daqui a explicação encontra-se no próprio "segredo" da digital que é a de gravar a cor através de sinais eléctricos. Ora, a seguir ou antes de uma trovoada se tirarmos fotografias ao céu, o ruído disperso, em grande ou pequena quantidade, dá-nos a indicação de trovoada eminente. E já agora o risco de sermos o pára-raios aumenta, ao encostar a máquina ao nosso corpo.
Já com uma máquina nanalógica isso não acontece.
A fotografia do Fil, que está mesmo muito boa, os meus parabéns pela "invenção". O único azar, como disseram, foi a saída da sombra. Em exposições longas considerem usar uma ventoinha para fazer circulação de ar e não embaciar os filtros, ainda por cima se se usarem mais do que um.
As gotas da condensação quando apanharam luz espalharam essa luz causando aquela claridade à saída da sombra. Não podes mascarar isso?
Muito bom